Decorreu no passado dia 4 de Agosto a primeira edição do Trail ArtCamacha. A prova organizada pela secção desportiva da Casa do Povo da Camacha teve uma adesão bastante grande contando com quase 300 atletas na partida dum percurso com 14Km, com muito trilho e pouco alcatrão, como se pede. A prova teve como vencedores, nos femininos Luísa Freitas do Grupo Desportivo de Estreito, seguida por Lúcia Franco do Galomar e por Maria João Abreu do Porto Moniz. Nos masculinos, Américo Caldeira superiorizou-se a Elton Gomes na recta final acabando os atletas do Porto Moniz separados por apenas 10 segundos, na terceira posição ficou Emanuel Freitas do Porto da Cruz Trail Team.
A opinião geral dos atletas participantes foi positiva, especialmente para uma primeira prova por parte da Casa do Povo da Camacha. Trilhos bem marcados e limpos, abastecimentos adequados, brindes e lembrança finisher interessantes, e o macarrão no fim da prova que cai sempre bem.
Alguns atletas, que não participaram, reclamaram da qualidade do material da t-shirt, por esta ser de algodão, algo que para grande parte dos envolvidos, pelo menos os participantes não mereceu grande reparo.
Uma coisa que já vem sendo normal, e que não poderia deixar de acontecer na Camacha, foi o burburinho que se tentou levantar, especialmente nas redes sociais, acerca do material obrigatório. Isso também já tinha acontecido no Porto da Cruz e em algumas outras provas anteriores. Estas atitudes, que demonstram uma falta de respeito enorme pelos colegas e/ou adversários, e que infelizmente estão a se vulgarizar só vêm provar que o “ganhar a todo o custo” chegou ao Trail Madeirense e que quando não há pernas nem cabeça, existe sempre a alternativa da secretaria.
Resta dar os parabéns à Casa do Povo da Camacha e desejar muitas felicidades para as próximas edições desta prova, quiçá já fazendo parte do calendário Regional de Trail.
Alexandre Vieira
alex@aguentaquevai.com